A EDP Renováveis (EDPR), o quarto maior produtor mundial de energia eólica e solar, concluiu a instalação das duas maiores e mais potentes turbinas eólicas onshore da Península Ibérica. O projeto, situado no parque eólico Barão São João, em Lagos, Portugal, conta com duas turbinas eólicas Vestas EnVentus V162-6,2 MW, as maiores e mais potentes na Península Ibérica. As suas pás, com 80 metros de comprimento, equipam os aerogeradores que vão fornecer à rede portuguesa mais de 34 GWh de energia renovável adicional por ano. O parque fornecerá energia suficiente para cobrir as necessidades de eletricidade de aproximadamente 27 000 pessoas.

O projeto inicial, que está em funcionamento no município de Lagos, incluía 25 turbinas de 2 MW cada e uma capacidade total instalada de 50 MW. Ao adicionar estas duas novas turbinas eólicas V162-6,2 MW, a capacidade do parque eólico atingirá 62 MW. 

O transporte das pás com 80 metros cada foi o mais complexo já realizado na Península Ibérica. A tecnologia Blade Lifter utilizada, pioneira na Europa para estas dimensões, utiliza a inclinação das próprias pás para adaptar o transporte às condições da estrada e à orografia do terreno.

Ao sobre equipar os parques eólicos já em funcionamento, a produção de energia renovável aumenta, minimizando o impacto ambiental e paisagístico de novos projetos. Estes parques também tiram partido da ligação à rede e das infraestruturas existentes, ao mesmo tempo que contribuem para alcançar o objetivo de acelerar a transição energética global.

Vestas atinge 1 GW de capacidade em Portugal

Com este projeto, a Vestas totaliza mais de 900 MW de capacidade instalada ou em construção em Portugal e quase 6 GW na Península Ibérica. A Vestas também presta serviço a mais de 1 GW de turbinas eólicas em Portugal, tanto da Vestas como de outros fabricantes.

A presença da empresa em Portugal inclui também o Centro Tecnológico Vestas Porto, que celebrou o seu 5.º aniversário em setembro de 2022. Lançado em 2017 com o objetivo de contratar 80 profissionais até ao final do ano, o Centro não parou de crescer desde então. Atualmente, emprega quase 600 engenheiros de topo de 24 países diferentes, dos quais 80% são portugueses.