EDPR regista receitas de €521 milhões e €385 milhões de EBITDA (+1% interanual)

Quarta-feira 08, Maio 2019

O portefólio de ativos, repartido por 11 países, contabiliza agora 11,7 GW depois de nos últimos doze meses a capacidade instalada ter aumentado 703 MW. \r\nA empresa atingiu níveis de produção de energia limpa de 8,4 Twh, evitando 5,9 mt de emissões de CO2.



Madrid, 8 de maio de 2019: A EDP Renováveis (Euronext: EDPR), líder mundial no sector das energias renováveis, e uma das maiores produtoras de energia eólica do mundo, anunciou hoje que as receitas do 1.º trimestre de 2019 atingiram os € 521 milhões (-1% interanual), em resultado da diminuição dos recursos eólicos face ao período homólogo e da descontinuidade dos PTCs a 10 anos. Ambos os efeitos foram mitigados pela maior capacidade operacional, por um preço de venda médio superior e pela taxa de câmbio favorável.



As restantes receitas operacionais atingiram os € 25 milhões (+€ 13 milhões interanual), com a evolução interanual a refletir essencialmente os ganhos adicionais (+€ 10 milhões) da venda da participação de 80%, a 18 de dezembro, de uma carteira de 499 MW na América do Norte, que se materializou no 1.º trimestre de 2019.



O EBITDA reportado no 1.º trimestre de 2019 totalizou € 385 milhões (+1% interanual) e o EBIT atingiu os € 233 milhões (vs € 252 milhões no 1.º trimestre de 2018). Os encargos financeiros líquidos aumentaram € 96 milhões (vs € 53 milhões no 1.º trimestre de 2018) com a comparação interanual a ser afetada pelos ganhos de € 15 milhões do período homólogo devido à alienação de uma participação num projeto offshore no Reino Unido e a € 7 milhões do tratamento de novas locações ao abrigo do IFRS16 no 1.º trimestre de 2019, juntamente com uma dívida média superior e a respetiva taxa de juro no mix de diferentes moedas. No período em análise, os non-controlling interests situaram-se nos € 40 milhões, diminuindo € 23 milhões em resultado da evolução da performance operacional. A nível de bottom line, os lucros líquidos totalizaram € 61 milhões (vs € 94 milhões no 1.º trimestre de 2018).



No 1.º trimestre de 2019, a dívida líquida totalizou € 3 615 milhões (+€ 556 milhões vs dezembro de 2018), refletindo, por um lado, as receitas geradas pelos ativos e, por outro, os investimentos nesse período e a conversão em moeda estrangeira. As despesas com parcerias institucionais atingiram os € 1 267 milhões (sem alteração interanual), com os benefícios captados pelos projetos e parceiros de tax equity a serem compensados por efeitos de conversão em moeda estrangeira (-$ 30 milhões em moeda local vs dezembro de 2018).



João Manso Neto, CEO da EDPR afirmou: «O nosso EBITDA permaneceu sólido, apesar de o desempenho da empresa no 1.º trimestre ter sido afetado em base interanual devido aos recursos eólicos do 1.º trimestre de 2018 terem sido significativamente superiores aos recursos eólicos do 1.º trimestre de 2019, juntamente com a saída dos PTCs. Em termos operacionais, a empresa tem vindo a cumprir os objetivos de crescimento e a superar as suas metas. A EDPR já tem mais de 40% dos 7,0 GW de capacidade previstos para 2019-22, que incluem tecnologia onshore, offshore e solar- bem como diversificação geográfica.







Resultados operacionais



A 31 de março de 2019, a EDPR geria uma carteira global de 11,7 GW repartidos por 11 países diferentes, dos quais 11,3 GW estavam totalmente consolidados e 371 MW pelo método de equivalência patrimonial (participações no capital em Espanha e nos EUA). Nos últimos 12 meses, a EDPR aumentou o seu portfolio em 703 MW, designadamente 318 MW na América do Norte, 249 MW na Europa e 137 MW no Brasil. No 1.º trimestre de 2019, a EDPR construiu 62 MW, todos na Europa, nomeadamente 47 MW em Portugal e 15 MW em França e iniciou o desmantelamento e repotenciação de um parque eólico de 24 MW no norte de Espanha, resultando em +38 MW face ao período homólogo. A março de 2019, a EDPR tinha 684 MW de capacidade em construção.



A produção de eletricidade atingiu os 8,4 TWh de eletricidade limpa (-4% interanual), evitando 5,9 milhões de toneladas de emissões de CO2. A evolução interanual foi afetada por recursos eólicos abaixo da média a longo prazo (34% vs 38% no 1.º trimestre de 2018; 93% no 1.º trimestre de 2019 de média vs. 105% no 1.º trimestre de 2018) parcialmente compensado com os aumentos de capacidade nos últimos 12 meses (+663 EBITDA MW interanual).



O preço médio de venda aumentou 3% interanual, impulsionado pela recuperação de preços na Europa ocidental, por preços mais altos obtidos nos EUA e pela taxa de câmbio.