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Windfloat Atlantic já está plenamente operacional e torna-se no primeiro parque eólico flutuante da Europa Continental

Segunda-feira 27, Julho 2020
  • A última plataforma do WindFloat Atlantic foi ligada à rede e o parque já entrou em pleno funcionamento.
  • As três unidades começam agora a injetar na rede elétrica de Portugal a energia produzida pelas suas turbinas de 8,4 MW, as maiores do mundo jamais instaladas numa plataforma flutuante.

Lisboa, 27 de julho de 2020: O WindFloat Atlantic já está plenamente operacional e a fornecer energia limpa à rede elétrica de Portugal. Depois de ter sido realizada com sucesso a ligação da última das três plataformas ao cabo de alimentação que percorre os 20 quilómetros de distância que separam o parque eólico da estação instalada em Viana do Castelo, a construção do parque está completa. O WindFloat Atlantic, que tem uma capacidade total instalada de 25 MW, é o primeiro parque eólico flutuante semi-submersível do mundo e irá gerar energia suficiente para abastecer o equivalente a 60 000 utilizadores por ano, poupando quase 1,1 milhões de toneladas de CO2.

Desta forma, confirma-se o êxito do projeto iniciado pelo consórcio Windplus há já uma década, garantindo o acesso aos melhores recursos eólicos em mar alto, até agora inacessíveis. O Windplus instalou e ligou três plataformas com êxito — com 30 metros de altura e uma distância de 50 metros entre cada uma das suas colunas — e que permitem albergar turbinas de 8,4 MW, as maiores do mundo jamais instaladas numa plataforma flutuante. 

O êxito deste projecto radica na sua tecnologia: como por exemplo, a ancoragem, que permite a sua instalação em águas de mais de 100 metros de profundidade, e o seu design, orientado para a estabilidade em condições climatéricas e marítimasadversas. O projeto beneficiou ainda da tecnologia de montagem: a assemblagem foi feita em doca seca, o que permitiu importantes poupanças logísticas e económicas e possibilitou o reboque das plataformas por rebocadores normais. 

Estes avanços, entre outros, destacam a capacidade de o modelo WindFloat Atlantic poder ser reproduzido noutras geografias com mares profundos e outras condições marítimas adversas para a tecnologia eólica offshore tradicional.