EDP Renováveis promove um debate sobre energias renováveis

Quinta-feira 22, Novembro 2018

Numa jornada que contou com a participação de representantes dos principais players do sector, refletiu-se sobre as melhores estratégias para combater as alterações climáticas através da inovação e das energias limpas



Madrid, 22 de novembro de 2018: A EDP Renováveis (Euronext: EDPR), líder mundial no sector das energias renováveis e um dos produtores de energia eólica mais importantes do mundo, recebeu pelo segundo ano consecutivo, em Madrid, mais uma edição de #energytalks.



A conferência, que fomentou o debate e a troca de ideias em torno das energias renováveis, contou com representantes dos principais players do sector. Durante a conferência, foram delineadas as bases da luta contra as alterações climáticas mediante uma aposta clara em torno da inovação sustentável e energias limpas.



A abertura do #energytalks de 2018 esteve a cargo de Cristina Gallach, Alta Comissária para a Agenda 2030 em Espanha, com uma intervenção intitulada A transição ecológica e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Posteriormente, Anders Runevad, Presidente e CEO da Vestas, partilhou a sua visão sobre a Inovação para a energia do futuro. Também sobre futuro falou Arancha Díaz-Lladó, Diretora de Inovação Sustentável da Telefónica, na sua apresentação sobre Soluções sustentáveis para o século XXI.



Por sua vez, Cristina Monge, Diretora da Área de Conversações da Ecodes, dissertou sobre o poder da colaboração na palestra Energia para todos e, Luis Neves, Presidente da Global e-Sustainability Initiative (Gesi), falou sobre A luta pelo meio ambiente e as disrupções tecnológicas. Antes do debate, Javier Sobrini, Global Head Power do Banco Santander, partilhou com o auditório a sua apresentação sobre O desafio de financiar a transição energética.



O debate posterior foi protagonizado por João Manso-Neto, CEO da EDP Renováveis, e por Jacob Petrus, jornalista.



João Manso Neto, CEO da EDP Renováveis, afirmou: «Devido à urgência de atingir o objetivo de zero emissões em 2050, as tecnologias existentes vão desempenhar um papel chave. Ainda que não devamos deixar de investir em inovação, não podemos ficar à espera de aperfeiçoar outras tecnologias para lutar contra as alterações climáticas, sendo sim necessário tirar partido das que já existem e investir no seu desenvolvimento e aperfeiçoamento. Neste contexto, a energia eólica (onshore e offshore tanto tradicional como flutuante) e a solar fotovoltaica são tecnologias totalmente maduras e competitivas, pelo que deverão ser o motor na transição energética.»



«O crescimento das energias renováveis nos próximos anos é uma certeza. Os dois inconvenientes históricos de que padeceu a geração renovável, isto é, o seu preço e a falta de previsibilidade da geração, já não o são, ou estão a ser sanados. No entanto, para que este crescimento se desenvolva da forma mais eficiente e com o menor custo possível para o consumidor, é necessário visibilidade e previsibilidade. Visibilidade sobre as receitas com planos de remuneração a longo prazo –que não subsídios– que permitam conhecer à partida as receitas para minimizar as despesas financeiras associadas aos investimentos. E previsibilidade da regulação com um quadro estável e seguro para o investidor», concluiu João Manso Neto.



A encerrar a jornada, Joan Groizard, Diretor da Área de Renováveis do Instituto para a Diversificação e Poupança de Energia (IDEA), discursou sobre: Revolução digital e energias renováveis: como construir o novo modelo energético.